Agradecemos a todos que participaram da 2ª edição...

...tanto aos que participaram no local do evento quanto aos que divulgaram e acompanharam online. Aguardem as novidades. Obrigado a todos.

O 2º Colóquio foi aqui...

...um dos principais equipamentos públicos de cultura de nosso estado, a Biblioteca Pública do Estado, nos Barris.

Caem - Bahia

Coleção de produtos em fibra. [banco de imagens overbrand]

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Caderno de Resumos - 2º Colóquio

Olá pessoal,

Vejam abaixo o Caderno de Resumos do 2º Colóquio. Também é possível fazer o download do arquivo em .pdf clicando aqui.

 

segunda-feira, 18 de março de 2013

2º Colóquio... alguns trechos!


Confiram no vídeo abaixo alguns trechos do evento.


Caso não consiga visualizar o vídeo, clique aqui!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

2º Colóquio... algumas fotos!

Olá todos.
Vejam algumas fotos dos dois dias da 2ª edição do Colóquio de Design Social e Sustentabilidade, que aconteceu nos dias 6 e 7 de dezembro de 2012, na Biblioteca Pública do Estado da Bahia. Se você foi e também tirou fotos, nos envie para o inbox do nosso facebook que faremos a seleção e postaremos. Ah, e não esqueça de mandar seu nome para darmos o crédito. Se quiser, mande o link de sua página (pessoal ou de trabalho) que divulgaremos também. 

Abraços.
Equipe Colóquio.







































quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Naia Alban Suarez na mesa de Ações Continuadas


A premiada arquiteta Naia Alban Suarez, doutora em arquitetura pela Escuela Técnica Superior de Arquitectura da Universidad Politécnica de Madrid – Espanha e Diretora da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia. Equilibra, ao longo da sua vida, a enorme reponsabilidade das atividades de docência com uma vasta carteira de projetos, sempre obtendo as primeiras classificações em inúmeros concursos, bienais e prêmios de projetos de arquitetura e urbanismo no Brasil e exterior.

Na mesa de Ações Continuadas do 2º Coloquio de Design Social e Sustentabilidade irá relatar sobre a “Interferência das materialidades na arquitetura SETE43: uma experiência artesanal”. Um relato sobre seu escritório de arquitetura que, por características especificas, desenvolve processos de criação a partir da matéria, reforçando a característica artesanal e a importância do desenho na produção do espaço. Um exemplo de uso do projeto (design) para a continuidade de ações de responsabilidade social e sustentabilidade!

Maria Helena Pereira da Silva na mesa de Processos Metodológicos


Maria Helena Pereira da Silva é arquiteta e iniciou seus trabalhos com design gráfico em 1983 na Galeria de Arte São Paulo (até 2001). Atualmente reside em Salvador, Bahia. Desenvolve projetos gráficos de livros, catálogos e folders para editoras, museus, galerias de arte e fotografia. Foi editora de arte da Revista Galeria [1991-1998] e desenhou os catálogos da Casa da Fotografia Fuji (1996-2002). Entre os trabalhos educacionais, foi professora de tipografia e design gráfico editorial na Faculdade de Design da UNIFACS - Universidade Salvador (2001-2008). Fez parte da equipe de designers da primeira edição do projeto Kabum! Mix - Oi Futuro (2008). Criou em 2005 e coordena o projeto educacional GiRO Design Social.

Na mesa de Processos Metodológicos no 2º Colóquio de Design Social e Sustentabilidade irá compartilhar uma breve história do trabalho de design gráfico e visual desenvolvido pela Azeviche Design e de forma mais detalhada o projeto educacional do GiRO Design Social, dando ênfase na metodologia GiRO, que simboliza a constante troca de informações e conhecimento, de forma circular, sempre indo e retornando e quando retorna traz algo de novo. É como uma roda de pensamentos, buscando soluções em prol da sociedade, como uma gota d´água que cai do céu e retorna para lá, como a engrenagem que gira em torno da vida.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Neymar Leonardo na mesa de Acesso a Mercado


Neymar Leonardo é designer de produto formado e Pós Graduado em Design de Produto pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Atuou como consultor no projeto de Assessoria Criativa na Costa do Cacau, visando o desenvolvimento do artesanato local, baseado na cultura regional e na qualidade do produto, no desenvolvimento de Parques Infantis para a cidade de Macurué-BA pelo Projeto Universidade Solidária, visando resgatar a infância em uma das comunidades mais pobres do país e atualmente é designer do SENAI-Bahia, atuando no desenvolvimento de produtos para empresas e participa do projeto do SENAI-Nacional com duas publicações no campo da pesquisa etnográfica e o design.

Na mesa de Acesso a Mercado do 2º Colóquio de Design Social e Sustentabilidade irá compartilhar sua experiência de trabalho com empreendimentos sociais e a lógica da indústria, enfatizando os mecanismos de acesso ao mercado utilizados pelo setor industrial e qual o papel do design no que se refere às propostas de novas formas de comercialização de caráter justo e solidário!

Joseanne Sales na mesa de Processos Produtivos


A designer de produto Joseanne Sales formou-se em 2005 pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), é Mestre e Doutoranda em Engenharia de Materiais (UFCG) na área de reaproveitamento de resíduos cerâmicos. Atua como designer na Incubadora Universitária  de Empreendimentos Econômicos Solidários em  trabalhos de inclusão social dos diversos empreendimentos incubados. Autora do livro "Da Ideia ao Produto Final - Projetos de Design", e dentre os vários trabalhos publicados, são enfocados o reaproveitamento de materiais e a sustentabilidade. Atualmente é membro da equipe de apoio ao grupo CAVI (Centro de Artes em Vidros) e do projeto de capacitação de catadores de municípios da região metropolitana de Campina Grande. 

Na mesa de Processos Produtivos do 2º Colóquio de Design Social e Sustentabilidade irá compartilhar a experiência de trabalho na Incubadora Universitária  de Empreendimentos Econômicos Solidários e mais especificamente com o grupo CAVI, enfatizando os aspectos produtivos e as contribuições do design no que se refere a modelos de processos mais humanos e sustentáveis!

Manoel Basílio na mesa Acesso a Mercado



Manoel Basílio, uma referencia para Movimento de catadores da Bahia, técnico em segurança do trabalho e presidente da Cooperativa Amigos do Planeta, fundada por ele em 2004, quando se uniu a um grupo de desempregados e catadores “avulsos” de materiais recicláveis, que abraçou o desafio de desenvolver a coleta seletiva no bairro. A cooperativa preocupada com o futuro das crianças de sua comunidade criou, em 2005, a Escola de Musica Tocando Ciranda, para estimular o potencial criativo dos filhos dos cooperados, de crianças e jovens do através de uma ocupação lúdica, ou seja, levando educação, ensino e diversão, proporcionando ainda maior interação entre eles e a comunidade.

Na mesa de Acesso a Mercado no 2º Colóquio de Design Social e Sustentabilidade irá compartilhar a sua experiência de presidir uma cooperativa de coleta seletiva e suas relações com o mercado e como entende o design neste processo, tanto para o trabalho desenvolvido no setor de reciclagem, quanto na atividade de música para crianças e jovens da comunidade. 

Luciana Galeão estará na mesa de Processos Metodológicos



A designer de moda Luciana Galeão, uma referencia da moda na Bahia, no Brasil e no mundo pela sua conceituação artística da roupa. Desde 2003, desenvolve suas roupas, estampas, bordados, apliques, acessórios e lançando a cada ano coleções de produtos de moda, totalmente inovadora e com forte identidade local. Sempre sensível às questões sociais desde o inicio de sua vida profissional como gerente produtos e comercial da loja Safe Shop by GAPA - Grupo de Apoio e Prevenção a AIDS. Em 2010 capacita a comunidade do Alto da Sereia, Salvador/Bahia em bordados de mosaicos, costura, artesanato de produtos sustentáveis e moda, criando mão de obra especializada e gerando emprego e renda e em 2011 assumiu a coordenadoria da loja da ONG Projeto Axé, criando a multimarcas Projeto Axé Design, que reúne diversas marcas de produtos criativos e desenvolve produtos têxteis sustentáveis (reaproveitamento de uniformes de grandes empresas) a partir de encomendas de grandes indústrias e construtoras. 

Na mesa de processos metodológicos no 2º Colóquio de Design Social e Sustentabilidade irá compartilhar a sua experiência de como trabalha com a comunidade do Alto da Sereia e no Projeto Axé Design, um excelente exemplo de design de moda socialmente responsável e sustentável!

Teresa Franqueira: Design para a Inovação Social



Cenário conceptual da Cidade Colaborativa ↑


Design para a Inovação Social – Lugares Criativos e Cidades Colaborativas

A falência do sistema de welfare, as novas realidades da globalização e as consequências da nova sociedade do conhecimento, trazem consigo novos paradigmas de vivência e de sobrevivência.

A sociedade civil está mais participativa e mais activa, gerando diversos movimentos sociais que aparecem como reacção a estas novas realidades e ao mundo que fomos construindo.

Verifica-se também que existe um número crescente de pessoas que se organizam para arranjarem soluções para alguns dos novos problemas com que a sociedade contemporânea é confrontada. A estas pessoas podemos chamar empreendedores sociais ou comunidades criativas. Empreendedores sociais são indivíduos que apresentam soluções inovadoras para os problemas sociais. São ambiciosos e persistentes, e contestam os grandes problemas sociais, oferecendo novas ideias para uma mudança global. Em vez de deixarem este tipo de problemas encarregues ao sector governativo ou a negócios privados, detectam o que não funciona e resolvem o problema modificando o sistema, difundindo a solução e persuadindo outros grupos de pessoas a fazerem o mesmo. As comunidades criativas são
grupos de pessoas inovadoras que se organizam para resolverem um problema, ou para abrirem novas possibilidades, e ao agirem desta forma, dão um passo positivo no processo de aprendizagem da sustentabilidade social e ambiental.

O que existe de comum entre os empreendedores sociais e as comunidades criativas é o facto de serem pessoas normais que inventam novas maneiras de ultrapassarem os problemas quotidianos e de participarem na vida pública de uma forma activa. 

Esta actividade, não muito comum numa sociedade caracterizada sobretudo pela passividade, resulta de uma vontade de mudança sem esperar que sejam as instituições tradicionais a resolverem os problemas. E esta mudança é posta em prática por pessoas criativas que persistem e investem nas suas próprias ideias, e que são capazes de as transformar em serviços inovativos, respondendo a necessidades do dia-a-dia. Estas ideias são designadas como inovações sociais, isto é, novas ideias que funcionam para responder a necessidades não satisfeitas e melhorar a vida das pessoas.

As oportunidades geradas por estas inovações parecem estar em consonância com o desenvolvimento sustentável, seja a nível ambiental, seja a nível social.

Considerando que o design teve um importante papel na criação do existente sistema de consumo, não deveria agora tentar promover uma re-invenção desse mesmo sistema mas baseado em modelos sustentáveis?

Esta re-invenção poderia ser feita através do uso das inovações sociais e dos serviços criados a um nível das bases, ou readaptando as iniciativas top-down, que no seu formato original fracassaram ao darem resposta às exigências actuais.

Desenhar a vida das pessoas não se enquadra no âmbito da actividade do designer, nem é tão pouco uma opção desejável. A abordagem criativa à renovação e revitalização de redes sociais implica a participação activa das pessoas no projecto de design. O papel do designer é de trabalhar lado-a-lado com as pessoas, com as as suas necessidades e aspirações. Se as pessoas são capazes, de algum modo, de projectar a sua vida, a figura do designer será a de trabalhar com elas de forma a estruturar e potenciar as suas soluções criativas e, muitas vezes inovadoras. E este processo deveria resultar num outro muito mais fértil, uma vez que os “utilizadores” têm uma percepção mais clara das suas necessidades, e o designer, uma abordagem mais objectiva à resolução de problemas.

Juntar estas duas realidades poderá ser o caminho para alcançar soluções mais sustentáveis, e que eventualmente, poderão ser replicáveis.

Twitter Facebook Favorites More Delicious Digg Stumbleupon